SEMELHANÇA
Marina Colasanti
I
Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. Eu deitava a cabeça no ombro dele e miava baixinho.
II
Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. E eu me apanterava toda para agradá-lo.
III
Vivia dizendo. Mas só acreditei no dia em que, saltando do armário, cravei-lhe os dentes na carne e o devorei.
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Ontem me disseram que eu sou cruel. Acho que é porque eu falo as coisas e só depois eu penso no que eu falei, ou ainda, porque faço comentários sarcásticos e debocho das pessoas que não gosto, ou porque eu gosto de maldades inteligentes... Não gostei do que disseram, acho que nada a ver! Mas, para não ter que me incomodar mais com esse tipo de comentário, vou me vingar dessa pessoa... len-ta-men-te...
O André acabou de me ligar, lembrei que não falei do blog dele e, como ainda não entendi como colocar os sites que acho interessante aqui, deixo nessa mensagem mesmo: http://redomadevidro.blogspot.com . É para quem gosta de poesia, em especial, Sylvia Plath.
A pantera também me lembra de um exercício que eu não gosto (não adianta!) que a gente fazia nas aulas de Improvisação 2 no DAD. Maldita pantera carnívora!! Como eu iria fazer ela comendo carne crua? Sou vegetariana, pôxa...
1 Comments:
meu blog não é só pra falar de poesia, acaso já me visitaste? começarei a ler o teu com calma, pantera vegetariana (risos....)
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