dimanche, janvier 02, 2005

Reveillon UÓ


Sonhava no carro com a ceia de Ano Novo da casa da minha avó, com todas as guloisemas e porcariazinhas engordantes que a data sugere, quando minha irmã deu-me a notícia: “... mas nem vai ser na casa da vó!” Como assim? E a tradição? Como é que fica?
A ceia era no apartamento da minha tia e, para o meu desespero, o cardápio era salgadinhos (carne, frango, camarão), frios (presunto, salamito e uma séria série de suínos mortos) e churrasco. CHUR-RAS-CO!!! Blééééééééééééééérrrrrrrrrggggggssssssssss! Não gostei.
Chegando ao apartamento, tive a feliz idéia de fazer uma piada ao meu primo: “... e catarina sabe fazer churrasco?” Claro que a carne queimou e eu, com o meu pensamento vegetariano egoísta de “não ia comer mesmo” me empanturrava de queijo e frutas em calda. Por favor, né? Isso não é ceia!
Essas novidades chiques e peruetes da minha tia sempre me deixam insatisfeita. Mas dessa vez o significado é “com fome”.

Fome & Fogos

A vista para o mar fez-me esquecer do excesso de queijo e dos perigos do cálculo renal por uns instantes. Os fogos de artifício com gosto de champanhe eram coloridos e tristes. Um ano terminava, outro ano começava e eu continuava a mesma. Por que essa mania de querer mudar? Só conseguia pensar em mudanças, mudanças e... queijo. Que droga de queijo, sentia-me um verdadeiro rato. Bom, já era uma mudança.

Pular ondas na praia
São sete ondas, pedidos, largar as flores e voltar. Simples como ingerir queijo. Minha irmã conseguiu molhar toda a calça nova. Claro que eu ri... e acabei molhando a saia.
Dei as flores e até agora nada de Gianecchini na minha cama. Que coisa, será que ele apareceu justamente quando eu não estava em casa?

Primo cinéfilo, filmes estúpidos
Titanic, Navio Fantasma, Jurassic Park, Piratas do caribe, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Um grito debaixo d’água, Todo mundo em pânico, Sexta-feira 13, 14, 15, 16..., Os Normais, Bad Boys, A noiva do Chucky... preciso dizer algo mais?

Resolvi assistir ao “Lisbela e o Prisioneiro”.

A saga de um lanche ou DA PRÓXIMA VEZ EU JANTO EM CASA

Não consigo entender porque é tão difícil comer em Laguna. Quando se encontra lugar aberto, não tem mesa; quando tem mesa,, não servem lanche; quando servem lanche, o garçom não vem ou não atende direito, traz os lanches errados, o meu vem sempre com presunto e quando eu peço pra trocar demora tanto que eu me irrito, cancelo o pedido e vou embora.
Fui a sorteada da noite. Resolvi comer um crepe num lugar onde o atendente era um dicionário de gírias surfistas. O brother era firmeza mas o cara que fazia o crepe era embassado e viajou no meu pedido. Pó, cara, meu crepe demorô mas logo ele tava na mão. Falou? Beleza!

A Viagem, parte 2 – A VOLTA

4h no carro, tráfego intenso, saudades de casa.
Mas que calor!


Esse texto foi escrito ao som de Nenhum de Nós. Tava no aparelho de som e eu fiquei com preguiça de me levantar pra trocar.


-- Não, queijo não por favor!

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