mercredi, août 09, 2006

um blogui lacrimejante

esses dois dias que fiquei em casa serviram para duas coisas: adiantar algumas leituras e pensar. sim, eu preciso parar e pensar às vezes. mas não esses pensamentos banais, comuns e babacas. estou falando de pensamentos profundos e ocultos... óóóóóó... até me senti uma pessoa séria agora. mas é verdade. eles existem e eu sempre tento não me importar com eles.
o fato é que sou apaixonada e não sou correspondida. como várias pessoas que eu conheço. tenho muitas paixões e sempre sou muito dedicada a elas. eu as guardo com carinho, as escuto com atenção, as admiro, escrevo sobre elas, saio com elas, durmo com elas, penso nelas, rio com elas, choro e vivo por elas. mas... não consigo fazer que elas criem o vínculo. elas me abandonam, me traem. sou uma eterna “corna”.
às vezes acho que faço de propósito. pra sofrer mesmo. curtir o choro. como se fosse o meu maior prazer o sofrimento. acabo de voltar da minha aula de literatura portuguesa e descobri que os portugueses são assim! eles curtem uma depressão, um amor dolorido, um estar triste. tá aí. sempre pensei na minha origem, na minha árvore genealógica, exames de dna e essas modernidades que me auxiliariam a descobrir que não sou uma “silva” qualquer... encontrei minha resposta!! sou portuguesa devido ao meu “histórico apaixonado”, “meu currículo amoroso”... e viva o fado!

e quanto aos homens...

realmente eles fazem parte das minhas paixões, infelizmente. mas esses não me traem. eu é que me traio por causa deles...

não, não estou na fossa!

e não levei o fora. só estou repensando. descobri que existe um bom romantismo. e não só o romantismo brega à la Zezé de Camargo e Luciano (valha-me deus!). sou uma romântica estilo Amèlie Poulain. quem não viu o filme, veja. tá perdendo tempo.

Ponto final nas paixonites: dedicação única e exclusiva ao jogo

sinuca, pôquer, general, canastra, dardos, banco imobiliário, jogo da vida, war, pontinho, pife, detetive, mal-mal, presidente otário e por aí vai...
não apostarei mais nas paixões. nem nos homens que, apesar de lindos, inteligentes, sedutores, engraçados, cheirosos (pelo menos alguns...), instigantes, charmosos, sorridentes, comprometidos, necessários... eles sempre me confundem. e me irritam. e me iludem.

pelo menos o jogo não me estressa.

2 Comments:

Anonymous Anonyme said...

Cristo, como me identifiquei com esse post!!!
=((

9:07 p.m.  
Blogger Unknown said...

...e dessa dor nasce a poesia.

4:58 p.m.  

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