vendredi, décembre 31, 2004

O último dia do ano
não é o
último dia
do tempo.
O último dia
do tempo
não é o
último dia
de tudo.
Outros dias virão.
Carlos Drummond de Andrade

AleGRia, aLEgRIA


Então, estou encerrando as minhas atividades blogianas de 2004 com esse macaquinho bonitinho... Espero que o próximo ano seja bom, já que esse eu achei uma merda... hehehe...
FELIZ 2005!!! (q coisa mais clichê!!!!)

jeudi, décembre 30, 2004

vício

Aconteceram duas coisas que me impediram de postar na terça e na quarta: terça visitei a Karine e na quarta dormi cedo... Hoje acordei com a consciência pesada, como assim visitas? Como assim cansaço? Bom, como sou uma péssima amiga, daquelas de quinta categoria, fazia tempo que não ligava, não falava e não via a minha amiga e o cansaço deve-se ao fato de eu procurar roupa pra virada do ano e não achar nada!

REVOLTA DAS MULHERES PEQUENAS!!!
Gostaria de iniciar aqui um protesto e lançar uma questão? Porque o tamanho P nas lojas é o número 38? O que fazem as mulheres que usam 36? Odeio experimentar roupas...

Será que usar um vestido de noiva no Reveillon chama a atenção? Mas é branco!

Tenho que começar a minha lista de mudanças para o ano 2005. Mas não sei se vou publicar porque depois fica todo mundo cobrando... gente chata...


Daqui a pouco é dia 31 de dezembro, o último dia do ano. Estou feliz porque estou de malas prontas para Laguna e porque poderei ver o mar! Trabalhando naquele lugar sem janelas, às vezes me esqueço que existe natureza...

mardi, décembre 28, 2004

leitura do dia

O que as cartas ciganas reservam no futuro para Carmen e José?



li hj... já estou adiantando as leituras do semestre. q cdf!

lundi, décembre 27, 2004

SEMELHANÇA
Marina Colasanti

I

Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. Eu deitava a cabeça no ombro dele e miava baixinho.

II

Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. E eu me apanterava toda para agradá-lo.

III

Vivia dizendo. Mas só acreditei no dia em que, saltando do armário, cravei-lhe os dentes na carne e o devorei.

**********************************

Ontem me disseram que eu sou cruel. Acho que é porque eu falo as coisas e só depois eu penso no que eu falei, ou ainda, porque faço comentários sarcásticos e debocho das pessoas que não gosto, ou porque eu gosto de maldades inteligentes... Não gostei do que disseram, acho que nada a ver! Mas, para não ter que me incomodar mais com esse tipo de comentário, vou me vingar dessa pessoa... len-ta-men-te...
O André acabou de me ligar, lembrei que não falei do blog dele e, como ainda não entendi como colocar os sites que acho interessante aqui, deixo nessa mensagem mesmo: http://redomadevidro.blogspot.com . É para quem gosta de poesia, em especial, Sylvia Plath.
A pantera também me lembra de um exercício que eu não gosto (não adianta!) que a gente fazia nas aulas de Improvisação 2 no DAD. Maldita pantera carnívora!! Como eu iria fazer ela comendo carne crua? Sou vegetariana, pôxa...

dimanche, décembre 26, 2004

ODE ao TrABalHO

TRABALHO
“É estranho que, sem ser forçado, saia alguém em busca de trabalho.”
Shakespeare in Péricles


"E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco."
Carlos Drummond de Andrade in Os Ombros Suportam o Mundo


ACEITAÇÃO
“Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer.”
Shakespeare in As alegres comadres de Windsor



"Fim de expediente cinco e meia
Cartão de ponto, operários
Saem da fábrica cansados da exploração
Oito horas e de pé
E de pé na fila ônibus lotado
Duas horas em pé ou sentado
Vida de operário"
Falcão in Vida de Operário


DÍVIDAS
“Quem morre salda as dívidas.”
Shakespeare in A tempestade



"(...) tempo há para que decida;
Primeiro é preciso achar
Um trabalho de que viva.

Trabalho aqui nunca falta
a quem sabe trabalhar;
o que fazia o compadre
na sua terra de lá?

Pois fui sempre lavrador,
lavrador de terra má;
não há espécie de terra
que eu não possa cultivar.

Isso aqui de nada adianta,
pouco existe o que lavrar;
mas, diga-me, retirante,
que mais fazia por lá?

Também lá na minha terra
de terra mesmo pouco há;
mas até a calva da pedra
sinto-me capaz de arar.

Também de pouco adianta,
nem pedra há aqui que amassar;
diga-me ainda, compadre,
que mais fazia por lá?

(...)

Mas isso então será tudo
em que sabe trabalhar?"

João Cabral de Melo Neto in Morte e Vida Severina


ESCRAVO
“O escravo tem nas mãos os meios de cancelar seu cativeiro.”
Shakespeare in Júlio César


CRIADO
“Um bom criado não faz tudo o que manda o amo, só o que for justo.”
Shakespeare in Cimbelino


Je travaille
Tu travailles
Il travaille
Nous travaillons
Vous travaillez
Ils travaillent

Aula de Francês


FERIADO
Se o ano todo fosse de feriados, o lazer, como o trabalho, entediaria.
Shakespeare in Henrique IV

eu sabia!!!!!!

início da depressão domingueira

não quero trabalhar amanhã!!! :(



invejinha...

dormir no domingo é bom, mas saber que tenho trabalho amanhã é horrível! domingo é depressivo...
meu irmão e a namorada foram pra Garopaba/SC hoje!!! aaaahhhhhhh... eu vou ficar nesse maldito calor de janeiro em Porto Alegre!!!!

A paixão da sua vida

Amava a morte. Mas não era correspondido.
Tomou veneno. Atirou-se de pontes. Aspirou gás. Sempre ela o rejeitava, recusando-lhe o abraço.
Quando finalmente desistiu da paixão entregando-se à vida, a morte, enciumada, estourou-lhe o coração.

Marina Colasanti

samedi, décembre 25, 2004

A Voz do Coração

vi hj e achei liiiiiiiiiiiindo!!! recomendo

"A Voz do Coração" é concorrente francês ao Oscar


A Voz do Coração, fita que representará a França no Oscar de filme estrangeiro traz uma história construída para sensibilizar Hollywood. O trabalho marca a estréia na direção de longas do produtor francês Christopher Barratier.
Na década de 1940, Clément Mathieu (Gérard Jugnot) vai trabalhar em um internato chamado O Fundo do Poço, dirigido pelo não muito honesto Rachin (François Berléand).
Quem mora nessa escola são crianças consideradas delinquentes ou aquelas que perderam os pais na guerra, como é o caso do pequeno Pépinot, que todos os sábados fica no portão da escola esperando por sua família que nunca aparece.
Mesmo cercado por crianças desordeiras, Clément deixa aflorar a sua grande paixão: a música. No início, aluno e professor têm uma relação tensa e complicada, mas as aulas de canto do novo mestre poderão romper uma barreira e transformar a vida daqueles meninos.
Quem será mais influenciado é Pierre Morhange (Jean-Baptiste Maunier), um rapaz de voz angelical, mandado para o internato pela mãe solteira que perdeu o controle sobre ele.
Apesar da temática já ter sido explorada pelo cinema uma dezena de vezes, A Voz do Coração ainda é um filme interessante, principalmente por conta do trabalho de um competente elenco mirim.
O talentoso Maunier, de 13 anos, se tornou um astro na França, graças ao seu talento vocal. Esse longa, aliás, foi o filme de maior sucesso naquele país nas férias de verão.


(texto extraído de http://cinema.terra.com.br)

Natal, passe livre, aeroporto, capuccino e vários maloqueirinhos

Enquanto as pessoas se empanturram de peru, panetone e outros alimentos natalinos, eu, vegetariana convicta e não-simpatizante a esse tipo de comemoração, resolvo ir ao cinema... aliás, estou mantendo essa tradição: 25 de dezembro à tarde, cinema.
Melhor que feriado é dia de passe livre: ônibus demora ou não tem; motorista com aquela cara de peru mal digerido, obrigado a trabalhar enquanto a família se recupera da comilança do dia anterior; pessoas que não tem o que fazer em casa fazendo turismo pela cidade.
Aeroshopping. Mistura de aeroporto com shopping. Muitos cafés caros, muitas lojas de bugigangas caras e livraria onde mistura petrônio e alfred de musset com sabrina, júlia e outras literaturas do mal.
Acho que o André nunca mais vai tomar café comigo. É o segundo café ruim de nossas vidas... hehehe...
Passear numa vila no Natal realmente não é o roteiro mais interessante de fazer, mas a Patty parece ter curtido...
Quis comprar uma sandália dourada pra ir na Redenção, mas acho que não combinaria com o meu cérebro!
Adoro textos fragmentados. Minha professora vai me matar qualquer hora.
Meu farmacêutico vizinho mora numa casa que é o próprio Natal: muitas luzes e papais nóeis (?), muita alegria contagiante e toda a breguisse típica da data.
Após refletir muito, ainda não entendi qual a função dos adesivos grudados no teto do ônibus... Alguém me explica, por favor!!!

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aDAptaÇãO

"(...) palavras incertas num remeleixo
melado melancólico...
Saem lentas frescas trituradas
Pelos meus dentes bons..."

Salve Mario de Andrade! Ele e outros serão meus companheiros de blog por muito tempo...
Ainda estou tentando me acostumar com esse blogspot... Pelo visto o meu tempo livre será dedicado para essa adaptação!!! hehehe...
Natal é um saco, então não vou falar de Natal aqui. Comam panetone, peru (argh!), tomem champanhe e se divirtam! =P
Eu só quero curtir os presentes mesmo...

jeudi, décembre 23, 2004

crise existencial blogiana

aaaahhhhhhhhh... muitas indecisões!!! outro blog, deleto o outro, fico com esse? onde? onde? onde?
título inspirado no blog do andré... saudades amigo.